.sobre liberdade.festas tradicionais.e cidades do interior.




as nove da tarde (noite)
de um sexta-feira
a lua dando o ar de sua graça
na janela do meu quarto
convida me
e a cidade
a descansar...
passear...
apreciar e se divertir
tomar aquela brisa que só ela traz

nada mais hei de fazer

se nao aceitar o seu convite

andando pelas ruas
as pessoas já andam mais lentas
sorriem
e se divertem no parque
então montado
para a diversão popular
são as festas tradicionais
de uma cidade de interior

quem, como eu
sai da cidade grande
vê que a gente
desaprendeu a ser feliz
a ser criança

a se deixar levar
pelas cores mágicas
das luzes brilhantes e
do algodão doce

que ja não mais rimos
feito malucos
a dirigir os carrinhos de bate e bate












ou derrubar latinhas
saindo com ursinhos de pelúcia
a tira colo














notavelmente
já não lembramos
que sensação boa
é andar nas ruas livre
e sem medo










ou o que é
admirar por minutos
um belo cenário
antes de apertar o botão
da kodak
que provavelmente não
andaríamos a mão
no meio de uma multidão




depois
com todas
as impressoes
que se possa
chegar a dizer
sobre a cidade
de interior
que eu moro











lembre-se
do que eu agora contei
e por favor
não venha me questionar
porque eu não
quero voltar








pra mim não há preço
pra liberdade

a lua me ensinou